quarta-feira, 2 de maio de 2007

Folha, Corrupto, Rallye, Consumo e Endurance

notícias do blig
Nos comentários do post "A última"
enviado por: PH Peixoto
A questão que não quer calar é (tanto em relação ao post sobre o Frias quanto a esse):
Por que a morte do Senna foi algo tão impactante que o fez deixar a Folha?

enviado por: Anderson Moreira
PH Peixoto. Se realmente quer saber o motivo do FG sair da folha leia o texto Ímola 94 no site Grande Prêmio.


charge!


perguntar não ofende e as vezes ficamos mudos
Autorias 2 - Jogo de estilos, por Reinaldo Azevedo
Lembram-se daquele assessor de um irmão de José Genoino preso com uma mala de dinheiro e dólares na cueca?
Pois é.
Em agosto de 2005, escrevi no site Primeira Leitura um texto chamado “Cueca, literatura e política”.
O episódio era tão bizarro, tão emblemático do petismo, que me pareceu insuficiente a linguagem jornalística para narrá-lo. Fiz, então, uma brincadeira.
Contei a mesma história segundo o estilo de vários autores.
A coisa ficou divertida, caiu na rede, multiplicou-se.
Menos de 24 horas, eu já recebia o meu próprio texto, enviado por amigos e leitores, atribuindo-o a autores os mais diversos.
Até a mim... Segue aquela brincadeira:

carta e blog dos amigos
De Caio, o de Curitiba
Ô curvinha traiçoeira...




De Tala KartBrasil
Pergunta tecnica aos experts de plantão...
Foi explicado de forma competente a razão que leva os veículos modernos serem mais econômicos, em descida, engrenados ao invés de "na banguela".
Surgiu-me então uma outra dúvida.
Tomando como exemplo uma descida suave, com o veículo perto dos 40 Km/h, o que seria mais econômico: terceira, quarta, quinta marcha ??
De Alberto Costoya
Esta questão de consumo é muito mais muito complicada. Tem até uns dados rolando na net sobre o comparativo efetuado com pneus descalibrados, velas gastas, ar ligado, e outros itens.
Praticamente todos os dados lá colocados são bem reais. Se não me engano a diferança de consumo obtida quando da somatória de todas a s variáveis chega em torno de 45% (mantendo-se o padrão de rodagem).
Somado a isto o padrão para dirigir o veículo tem realmente outra grande influência fora o TEMPO de aquecimento do motor e o tipo de combustível.
Vocês ja devem trer visto na TV reportagens sobre a adulteração do combustível. Na maioria das reportagens fala-se apenas do teor incoreto de álcool na gasolina (deve ser 22% e encontra-se na ordem de 40%). Não se fala de outras adulterações que são ainda piores (água do mar no álcool, condutividade elevada, goma na gasolina, hidróxido de alumínio, resíduos de bio diesel, etc).
Levando-se em conta somente a adulteração comentada na televisão é imediato a percepção de aumento de consumo em torno de 7%. Fora isto se você trabalha perto de casa e vai de carro o consumo aumenta MUITO mais pois nos primeiros quilômetros percorridos o fornecimento de combustível ao motor é maior devido ao afogador ou as questões ligadas a "vedação" dos anéis (mesmo em carros injetados).
Outra situação importante é ligada a cultura do brasileiro (cheguei a iniciar e não terminei uma tese do mestrado sobre isto).
Quando comenta-se que o veículo tem um consumo elevado referente a por exemplo 10km/l e efetuam a manutenção ou trocam de posto, ou alteram o modo de dirigir obtendo-se 10,5km/l tem-se um ganho de 5% de consumo. Tal ganho é ENORME quando se fala em melhoria de tecnologia do motor porém é normalmente desprezível por grande parcela dos usuários brasileiros (e de outros locais também).
A tese demonstrava que o usuário "sente" o consumo através de mais outros fatores ligados a percepção do ponteiro (marcador no painel).
Usuários que verificam que o ponteiro demora para cair, ou que tem um tanque de grande capacidade reclamam menos do consumo.
Cheguei a fazer um estudo alterando-se o veículo de 2 usuários totalmente diferentes no padrão de condução, idade, sexo e consumo real de combustível.
Um usuário Homem com um Santana 2,0l com 63litros de capacidade de tanque versus usuário Mulher com Fiesta 1,0l com 41 litros de cpacidade do tanque.
O Fiesta tinha um consumo na ordem de 13,5km/l e o Santana na ordem de 10km/l.
O usuário do Santana ao dirigir o Fiesta reclamou do consumo (foi 3 vezes ao posto de gasolina) a usuária do Fiesta gostou do consumo do Santana (nãio foi ao posto de combustível).
Também ja alterei o "software" do painel de instrumentos de modo a marcar uma queda do ponteiro logo nos primeiros quilômetros "segurando" o mesmo por muito tempo próximo a reserva. Como resultado o usuário teve o mesmo consumo porém a percepção foi terrível, ou seja " Puta carro gastão".
E por aí vai.
Como resumo aprendi que:
Consumo de combustível e qualidade de marcha lenta (minhas penitências) são itens que geram uma polêmica desgraçada.
Grande abraço
Beto