Confraria 96: 10 de abr. de 2007

Na Garagem do Bellote
A Rede Record está de olho na Fórmula 1.
Segundo notícia da revista Veja dessa semana, a emissora estaria negociando com a FIA os direitos de transmissão das corridas para 2008.
A notícia ainda informa que a categoria rende R$ 215 milhões por temporada à Rede Globo.
Cada patrocinador paga por volta de R$ 43 milhões por anúncio.
Uma bolada, sem dúvida nenhuma.
Agora fica a pergunta: como seria um grande prêmio sem os comentários de Galvão Bueno?
Vamos, diga alguma coisa!!!

Carta do Miguelito, da Amika.

AmiKos,
O passeio ao Rio de Janeiro foi nota 10. As pessoas nos receberam de forma fantástica, realmente ficamos até impressionados com a receptividade dos cariocas.
O que não faltou foram convites de jantar, jogos, butecos,cervejadas, praia, churrascos e mais um batalhão de coisas.
Até o dono do kartódromo nos tratou muitíssimo bem.
Realmente não tenho palavras para mostrar o quanto os cariocas foram amigáveis conosco.

O evento foi ótimo, nada tenho a reclamar.
Ótima direção de provas, pilotos fair play, mesmo jogando duro, karts em condições razoáveis para quem pensa em se divertir e correr em 6.5 hps, enfim, tudo muito legal.
Até banda com música ao vivo, sorteio de prêmios e homenagens à AMIKA foram feitos.
Muito legal mesmo.

Na questão de pista acho que fizemos muito mais do que imaginamos que poderiamos fazer.
Fomos em apenas 5 com 1 na Leves (André), 2 na médios (Sato e Tiago) e 2 na Pesados (eu e Gibson).
5 nomes que não são lembrados quando se fala em "ótimos pilotos" ou "pilotos de ponta".
Nomes que certamente não seriam chamados para formar um time de elite do kartismo amador paulista mas mesmo assim nossa intenção era representar da melhor forma possível o estado de São Paulo.

Tinhamos a expectativa de colocar 1 ou 2 pilotos nas finais.
Eu estaria sendo falso modesto e hipócrita se não dissesse que estava bastante confiante em ir às finais e tinha até mesmo para mim que poderia trazer um caneco na Pesados.
Além de mim eu apostava no André que vem apresentando bons resultados e treinou bem na sexta a noite vencendo duas corridas em duas que brincou.
Não queria desmerecer ninguém mas a pouca experiência dos demais não eram os melhores cartões de visita diante dos melhores pilotos cariocas e de ótimos pilotos do Paraná que foram em 23.

O resultado é que colocamos 4 pilotos nas finais em todas as categorias.
Só o Tiago não conseguiu ir mas por muito, realmente muito pouco pois foi no critério de desempate senão teriamos tido 100% de aproveitamento nas preliminares.

Na Leves o André caiu no que chamavam de "Grupo da Morte" e ele mandou muito bem.
Chegou a andar em 3° dando canseira nos ratos locais. Terminou suas duas provas em 5° garantindo vaga nas finais.
O Sato na Médios fez duas corridas se mantendo entre os 7 primeiros como podia e andou muito bem.
Melhor do que imaginei que poderia andar.
Nesta categoria tinha 17 pilotos na pista em cada grupo.
Não foi fácil ir à final.
O Japa mandou muito bem.

O Tiago deu um show na primeira bateria.
Largou em 16° e terminou em 3°.
Para nós ele estava certo nas finais mas na segunda bateria, largando em 3° nem com reza braba poderia ter segurado os adversários com aquele lixo de kart que lhe deram.
Terminou lá atrás prejudicando a ótima prova anterior.

O Gibson andou muito bem na Pesados chegando em 3° e 7° garantindo-se na final com folga.
Já eu também acho que fiz bem a minha parte ficando em 3° e 2°.
Na última prova liderei quase a corrida toda, cheguei a ver a vitória, mas meu adversário de Curitiba me passou com um "Parila" o famigerado "Kart #8" que de tão canhão foi sacado das finais pois rodava quase 1 segundo por volta mais rápido que os demais.

Já nas finais não demos sorte, algo necessário neste esporte.
O André até que parecia ter se dado bem ao receber o kart 14 que durante o dia tinha sido um dos melhores mas depois de 2 horas parados (intervalo para descanso e outras baterias) parece que os karts mudaram de comportamento (talvez o clima com a chegada da noite, sei lá).
Aí o magrelo fez o que pôde na leves mas não conseguiu sair do pelotão intermediário.

Na Médios o Sato se arrastou com o kart 23 durante 20 minutos tomando volta até das mariposas que rondavam o kartódromo.
O kart do Sato era o pior do século.
Eu que o diga já que fui agraciado exatamente com o mesmo lixo no sorteio e o que eu tinha quase que como certo para mim (um caneco para SP) se transformou num verdadeiro passeio pela pista com direito a tomar volta do antipenúltimo colocado que no caso era o Gibson em seu "poderoso" kart 7 que também era outra ratoeira.

No fim ficamos felizes de ter representado SP com muita garra e ter colocado 4 dos 5 pilotos nas finais diante de mais de 40 cariocas e 23 paranaenses.
Só lamento não termos conseguido nem um caneco de 5° lugar (última vaga nos pódios).
Deu a impressão que ele escorregou entre os dedos.
Pelo menos para mim ficou essa sensação amarga, ainda mais porque cheguei na final há apenas 3 pontos do líder e com chances reais de conquistar o título ou na pior das hipóteses um segundo ou terceiro lugar no pódio.
Foi realmente lamentável o kart que peguei mas valeu a diversão e o passeio.

Em junho será realizada a segunda etapa do Interestadual de Indoor, desta vez sob a batuta da AMIKA e espero eu que os paulistas participem pois será na Granja.
Em setembro será no Raceland de Curitiba, espero ver uma delegação paulista maior também.

Sem falar que 12, 13 e 14 de Outubro tem a festa máxima de nosso kartismo amador, o Festival Brasileiro.

Abração a todos,
Miguel

O primeiro Fórmula 1 de rua
Para quem achava que um Bugatti Veyron, como o automóvel mais rápido e veloz do mundo, tão cedo não teria adversário capaz de batê-lo em desempenho nas ruas e estradas, pode estar enganado.
Afinal um motor W16 de 8 litros e 1.001 cv, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 2,5 s, 0 a 200 km/h em 7,3 s e atingir quase 410 km de velocidade máxima são números superlativos que falam por si.
Trata-se de desempenho próximo ao de Fórmula 1, um monoposto no topo das várias categorias do automobilismo e feito especificamente para competir em autódromos.

Como ligar seu MP3
A palavra convergência nunca esteve tão em evidência quanto nos últimos tempos. É telefone celular que tira foto, tênis que tem ligação com iPod, câmeras fotográficas que se conectam com impressoras sem fio e mais uma lista de produtos multifunções.

4,5 bilhões pela Chrysler
A Tracinda, braço de investimento de Kirk Kerkorian, anunciou estar disposta a pagar 4,5 bilhões de dólares em dinheiro pela Chrysler. Com a oferta, o investidor bilionário repete, doze anos depois, sua tentativa de assumir o controle da montadora. Em abril de 1995, Kerkorian se juntou a um ex-presidente da Chrysler, Lee A. Iacocca, em uma proposta de 20 bilhões de dólares pela empresa. Na época, o investidor detinha 10% das ações da montadora – Kerkorian permaneceu como o maior acionista até 1998, quando houve a fusão entre Chrysler e Daimler-Benz. Agora a Chrysler está à venda, depois de registrar queda nas vendas e um prejuízo de 1,5 bilhão de dólares em 2006.

Salão de Nova York
Depois do show de lançamentos do Salão de Detroit no início do ano, os entusiastas de automóveis norte-americanos vão poder curtir a partir de amanhã, dia 6, as novas máquinas que vão estar rodando nos Estados Unidos e outros mercados ainda este ano. Mesmo sem o porte da mostra anterior, o Salão da maior cidade do mundo também tem lá seus encantos. Enquanto no primeiro foram exibidos em sua maioria automóveis para o mercado global, as principais vedetes de Nova York foram projetadas para agradar principalmente os consumidores norte-americanos.

Q7 é divertido
O que mais empolga ao dirigir o utilitário esportivo Audi Q7 nem sempre são atributos como segurança, conforto e tecnologia. Para quem gosta de novidades eletrônicas, andar nesse jipão da marca alemã é, acima de tudo, uma grande diversão. Razões não faltam. A primeira delas tem a ver com o porte avantajado, terror de quem cabulou as aulas de baliza na auto-escola. São 5,09 metros de comprimento e 1,98 m de largura. Mas, para estacionar, há ajuda extra: uma câmera posicionada sobre a placa da tampa traseira mostra por uma tela no painel os obstáculos atrás. Ao esterçar o volante, o condutor é informado por meio de grafismos nessa mesma tela se tal manobra é viável ou não.

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programação da semana, corrida 14 de abril!