sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Novo C5

A Citroën acaba de apresentar oficialmente à imprensa especializada européia a nova família do C5, composta por enquanto pelas versões sedan e break.
A frente maciça com linhas marcantes impõe respeito ao grande sedan e station de luxo da Citroën.
Mas a linha de cintura alta e a grande área envidraçada traseira diferenciam o modelo dos seus ancestrais.
Embora a grade dianteira mantenha o duplo chevron tradicional da Citroën, é fácil notar que se trata de um novo veículo, com um visual que rompe definitivamente com o design tradicional da marca francesa, ficando inclusive mais parecido com alguns rivais alemães.

Internamente, os equipamentos e acessórios de conforto estão de acordo com os padrões de um carro de classe média-alta, com itens que vão desde sete airbags de série aos sistemas eletrônicos para controle dos freios e estabilidade.
Outro sistema eletrônico permite ao motorista regular as suspensões em dois níveis de absorção de impactos, através do sistema clássico de suspensões ou do sistema hidropneumático.

Tormento chinês

Até que ponto a ameaça de invasão de veículos da China é real? Sem dúvida, o mercado brasileiro se tornou muito atrativo.
Agora, é comum se referir ao crescimento das vendas este ano a taxas chinesas.
E não se trata de força de expressão.
Tanto o Brasil como a China vão acelerar as vendas em mais de 25% em 2007.
Como a Argentina também está nesse patamar — o que fortalece bastante o Mercosul —, é natural atrair as atenções de países que desejam presença destacada na região.
Afinal, serão vendidas três milhões de unidades e toda a América do Sul não ficará tão longe de quatro milhões.

A China alcançará este ano um mercado interno de 9 milhões de veículos, três vezes superior ao Mercosul.
Significa que a escala de produção se aproxima rapidamente dos dois maiores produtores mundiais, EUA e Japão.
Na realidade, ambos serão ultrapassados até 2010.
Estudos da consultoria Global Insight projetam que até 2012 as fábricas chinesas espantarão ainda mais o mundo, com 14 milhões de produção anual.
Como referência, se tudo der certo, o Brasil estará no mesmo ano atingindo os 5 milhões e a Argentina beirando um milhão.

Por Fernando Calmon

Homenagem

O mundo do antigomobilismo ficou abalado com o acidente ocorrido com o histórico Simca Chambord 1959 do seriado dos anos 60 Vigilante Rodoviário.

Prestamos uma pequena homenagem ao ator Carlos Miranda, protagonista da série e proprietário do carro acidentado, com esta reportagem produzida recentemente pela Prefeitura de Guarulhos.

Portal Maxicar

Mercado da informação

Qualquer produto escasso e com demanda cria mercados paralelos arbitrados de maneira não muito republicana.
Pense na Lei Seca norte-americana: vender bebida alcoólica era proibido, mas ainda assim havia muitos americanos que desejavam um trago.
Quem ganhou com isso? Al Capone, que fabricava e vendia bebida.
Como efeito colateral, defendia seu mercado com violência, já que não existe direito do consumidor num mercado subterrâneo.

Informação pública também é um mercado interessante de olhar sob essa ótica.

por Marcelo Soares

Barrichello abre o jogo e o coração

Depois da morte de Ayrton Senna, Rubens Barrichello foi considerado por muitos como a grande esperança nacional na F-1.
Trabalhou bastante, às vezes se expôs mais do que devia e chegou na Ferrari.
Depois de seis temporadas viu que não teria espaço com Michael Schumacher como companheiro e já desgastado resolveu arriscar na Honda.

O primeiro ano foi razoável apenas, abaixo do esperado.
Em Mônaco, quase chegou ao pódio, era terceiro e foi punido por ultrapassar o limite de velocidade nos boxes.
Terminou em quarto.
Mesma posição da Hungria.
O pior mesmo vive agora, chega a Interlagos sem nenhum pontinho, fato inédito em sua carreira.
No ano de estréia na Jordan, marcou dois e naquela época só seis pontuavam na categoria.

O carro está longe de ser competitivo, a equipe errou totalmente a receita: "o carro não é ruim de guiar, tem boas reações, o problema é que é lento, falta velocidade".
Jenson Button foi quatro provas melhor do que ele, em três marcou pontos e soma seis.
"tudo que eu fale agora vai parecer desculpa, mas nas duas últimas corridas tivemos novidades na aerodinâmica, o carro que era mais a meu estilo de guiar, aceitava freadas fortes em entrada de curva, ficou mais a gosto do inglês, que ataca mais no meio.
Aqui em Interlagos, vamos ter mais novidades, vamos ver, mas estou de uma certa forma otimista".

por Téo José

Rolex de Huck dá lição de jornalismo

Está gerando interesse na mídia a monumental repercussão, verificada pelo número de cartas enviadas à Folha, sobre o artigo do apresentador Luciano Huck, no qual relatou como foi vítima de assalto em que levaram seu Rolex.
Raras vezes um artigo, publicado neste espaço nobre da página 3, produziu tanto barulho.
Existe aí uma dica sobre jornalismo.

Tirando o fato de Huck ser uma celebridade, há uma tendência, visível em todo o mundo, de maior valorização do local, do cotidiano, do que está mais próximo do consumidor de notícias.
Talvez, quem sabe, seja até uma reação à impessoalidade da globalização.
No caso do Brasil, ainda temos uma agravante: o noticiário de política está insuportável, limitado, essencialmente, a denúncias de corrupção e articulações sucessórias distantes.
É como se fosse uma mesma novela sem fim, na qual já confundimos todos os personagens.

Por Gilberto Dimenstein

GP DO BRASIL

Depois do sucesso dos torneios de F-Ford, F3 e F2 no Brasil, o promotor Antonio Carlos Scavone (com participação de Mario Pati e de Luis Eduardo Borgheti, da Rede Globo) concretizou seus esforços, com a realização da primeira prova de F1 no Brasil.
O administrador do autódromo, Wilson Fittipaldi, O Barão, comandou as reformas exigidas para a FIA e no dia 30 de março de 1972, na comemoração do oitavo aniversário da Revolução de São Paulo e no ano do sesquicentenário, Interlagos foi palco deste evento.

A prova foi disputada na 5ª feira, dia 30 de março (e não no dia 31), pois vários pilotos teriam que participar da 2a etapa do Europeu de F2, em Thurxton, na Inglaterra, no dia 03 de abril.
Emerson fez a pole.
Com um público recorde, o jornalista belga e ex-piloto de F1, Paul Frère deu a bandeirada de largada.
Wilson Fittipaldi liderou as duas primeiras voltas e o argentino Carlos Reutemann (Brabham) venceu depois que o líder Emerson teve a suspensão traseira quebrada a cinco voltas do final.

Debaixo de muito calor, Emerson (Lótus) venceu em 1973 o 1º GP do Brasil valendo pontos.

Por Sergio Sultani

Programação, horários e grid

da 8ª etapa e da 9ª etapa (para algumas categorias) do Campeonato Paulista de Velocidade no Asfalto

Rodada dupla no final de semana do feriado de 2 de novembro, em Interlagos.
Todos os detalhes no site da FASP

Mas a SuperClassic, meu interesse particular aparecerá...
5ª feira
01 de novembro
Treinos Livres
Das 08h00 às 08h30 e das 11h40 às 12h10 Super Classic

02 de novembro ninguém invente.
EVENTO DO PADRE MARCELO ROSSI

Sábado
03 de novembro
Vistorias/Briefing/Classificações/Provas
Vistorias 07h30 às 08h10
Briefing 09h30
Classificações 09h00 às 09h25
Provas Às 12h05 Abertura Box; Às 12h15 Fechamento Box; Às 12h20 Largada para Super Classic 8ª etapa Super Classic

Domingo
04 de novembro

Provas
Das 07h30 às 08h00 Abastecimento
Às 09h00 Abertura Box
Às 09h10 Fechamento Box
Às 09h15 Largada 9ª etapa Super Classic

Importante: O grid da 1ª Prova será formado pela Tomada de Tempo; o grid da 2ª Prova será formado obedecendo-se a ordem de chegada da 1ª Prova.

E agora, ir ou não ir?!?!

Reais e bananas

Warren Buffet (foto), uma das maiores fortunas do mundo, disse que esta investindo em reais.
É isso aí.
Aumenta-se a carga tributária para oferecer os juros mais altos do mundo, a commodity brasileira de ganho certo e líquido.

É o dinheiro dos impostos que vai engordar o cofrinho do Buffet.
Depois, se acusa o miserável que recebe Bolsa Família de ser o culpado do aumento de gastos.


por Luis Nassif

Carta Capital

Che morreu de pé

Relatório do Exército americano conta que líder guerrilheiro, de mãos atadas, desafiou seu assassino antes de ser fuzilado

Documentos inéditos dos arquivos americanos, saídos principalmente das estantes do Departamento de Estado, são fundamentais para a reconstrução da história da fracassada guerrilha liderada por Che Guevara na Bolívia.
Os papéis consolidam algumas versões, derrubam outras, e deixam entrever que, 40 anos depois da morte do líder guerrilheiro, a verdade, para surgir inteira, terá de aguardar a liberação de informações ainda embargadas aos pesquisadores.

Mas já se sabe agora, por exemplo, como foi o cerco militar, armado no dia 8 de outubro, que antecedeu a prisão de Che e de outros guerrilheiros na província de La Higuera, descrito em um longo e detalhado relatório elaborado pelo Exército dos EUA.

Por Maurício Dias