história

Emílio Zambello, por PR Peralta
Nasceu na cidade de Pádua na Itália, em 6 de novembro de 1926.
Trabalhou com compra e venda de motocicletas, a maioria sobras de guerra, inglesas, que os americanos deixaram na Europa, ainda na Itália participou de corridas de bicicleta e depois de motocicletas.

Veio para o Brasil integrando a tripulação de um navio, aqui chegando resolveu ficar, afinal o Brasil era um país promissor, procurou então um padre amigo, de sua cidade (Padre Romano Bevilacqua) que já estava aqui.
Veio sozinho aos 23 anos e foi trabalhar na Atlantic (distribuidora de derivados de petróleo) como coordenador de
tráfego.

Nessa atividade conheceu outro italiano, Ruggero Peruzzo, que trabalhava em uma oficina Land-Roover na Av. Presidente Wilson, Bairro do Ipiranga e era um bom mecânico.
Criaram uma forte amizade e em fins de 1951 compraram uma oficina na Av. Senador Queiroz esquina com a Rua 25 de Março, centro de São Paulo, a “Garage Fulgor”, o Peruzzo cuidava da parte mecânica e Zambello da compra de peças, da parte comercial enfim, e assim ficou conhecendo Ângelo Juliano que tinha loja de peças na Av. São João e este levou para o oficina pilotos de competição como: Celso Lara Barberis, Ico Ferreira, Godofredo Viana Filho, entre outros.

Passaram a preparar os carros e Zambello experimentando os carros em Interlagos percebeu que seu tempo era igual ao dos pilotos, e então pensou:
”- Vou começar a correr.”, mas antes casou-se, em 1953, com D. Dirce, brasileira filha de portugueses, e tiveram três filhos: Rita, Silvio e Sergio.
Prepararam um Fiat 600 com que Zambello começou a correr em 1954, fez 3 corridas com esse carro e depois passou para carros com motores de 1100 e 1200cc.

Para o campeonato de 1957 desenvolveu um Fiat “Fulgor” que se tornou o “bicho-papão” na categoria T-2.0.
Para a Mil Milhas desse mesmo ano trouxe um cabeçote “Stanguelini”, preparou uma carretera Fiat e pela primeira vez participou em dupla com Peruzzo.