Guerras necessárias, humanos supérfluos
Não há como deixar de comentar o espetáculo midático mais aterrorizante da semana.
O helicóptero da polícia sobrevoando a favela da Coréia, atirando em dois rapazes que tentavam fugir pelo matagal.
Execuções sumárias, sem julgamento, de supostos bandidos.
Imagens de guerra exaustivamente veiculadas nos noticiários, invadindo as casas na hora das refeições, interpelando os que chegavam ou partiam para o trabalho.
Uma guerra cuidadosamente construída pela mídia e pela indústria do entretenimento.
A pergunta é: estamos realmente em guerra?
Por Adriana Facina
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