“Ser ou não ser” por Bruno Serafim
A construção da nova usina nuclear Angra III deve ter início ainda este ano, entretanto, a crise política pode atrasar o aval do governo para que as obras se iniciem.
O projeto deve ser concluído em 66 meses e custará R$ 5,8 bilhões de reais em 5 anos, financiados pela Eletrobrás, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e por bancos comerciais estrangeiros.
Essa nova planta de produção energética a partir de urânio deve ter capacidade semelhante à de Angra II, podendo atender à demanda de uma população de 2 milhões de pessoas.
Essa notícia levanta aquela velha questão: Seria a energia nuclear perigosa? Será que essa posição cautelosa (por quê não dizer preconceituosa?) dos ambientalistas em relação ao uso de energia nuclear se justifica? Não faltam por aí defensores do modelo atual da matriz energética brasileira baseada em hidrelétricas, tidas como fonte de energia limpa, segura e renovável.
Será que essa afirmação é verdadadeira? A seguir tentarei responder estas e outras perguntas que muitos têm feito, principalmente após a aprovação da construção de Angra III.
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