segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Eleições na Europa: pouca mudança

Neste fim de semana e na segunda-feira o tema geral na imprensa européia foi eleitoral.
Começando de longe, na China o 17° Congresso do Partido Comunista Chinês elegeu um novo Comitê Central, em dimensão adequada para o país.
São mais ou menos 200 membros que constituem o “petit comité” governante.
Destes, saem os nove dirigentes máximos.

Por um lado, não houve surpresas: o atual mandatário na China, Hu Jintao, foi reconduzido à chefia do partido, o que quer dizer que em breve será mantido como presidente do país e chefe das Forças Armadas.
Por outro lado, houve sim uma surpresa: o atual vice-presidente, Zeng Qinghong, não só não ficou entre os nove mas sequer entre os 200.
Foi defenestrado para valer, o que mostra que a luta sucessória para os postos de Hu Jintao, daqui a alguns anos, já começou.

O que isso significa na esfíngica política chinesa e para o país que mantém taxas de crescimento econômico altíssimas, sendo já a 4ª economia do mundo (e fora do clube do G-8), ao lado de uma desagregação rápida e violenta do tecido social, ninguém sabe ainda precisar.

Flávio Aguiar - Carta Maior

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