quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Quando a equipe é o piloto

Dia desses conversava com um médico, aqui em São Paulo, que havia passado em concurso para ser médico no nordeste.
Lá, recebeu uma proposta para trabalhar em outro hospital, recebendo três vezes mais o que ganharia por aqui, porém teria que gastar parte do que ele ganharia para ajudar na montagem de equipamentos do hospital e na própria estrutura do mesmo.
Ou seja, o ganho dele seria proporcional ao que ganharia aqui, devido aos gastos que teria.
E o que o circo da Fórmula 1 tem a ver com isso?

Pois bem, refleti nesses dias sobre a possível proposta da Toyota sobre Fernando Alonso de embolsar US$ 70 milhões e fazer os carros japoneses andarem no pelotão da frente, após cinco anos de frustrações de insucesso da equipe nipônica em posições intermediárias e mesmo retardatárias, pelo montante de dinheiro que os japoneses gastam.
Não que Alonso gastaria esse dinheiro para estruturar a Toyota, como o tal médico que conheci faria, porém, assim como Michael Schumacher na Ferrari, o espanhol poderia indicar um staff técnico de projetistas, estrategistas, massagistas e gurus espirituais para que o planeta Toyota girasse em torno dele em movimentos de rotação translação, assim como a Ferrari girou para Schumacher e assim como a própria Renault chegou a fazer com o próprio Alonso em 2004 e 2005.
Dinheiro não falta aos japoneses.

Por Guilherme Henrique Salviano

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