segunda-feira, 21 de maio de 2007

Arqueologia na Rede, Crispim e F-Bus.

notícias do blig
No Post "Arqueologia na rede" de sábado
Torcedor declarado da Portuguesa, 33 anos, 16 de jornalismo, Flavio tem paixão por carros antigos e é dono de um DKW 62 e de um Karmann-Ghia 66.
"Pobre coleciona carro velho brasileiro mesmo", brinca.
Ele diz que caiu na Fórmula 1 por acaso.
"Nunca foi um projeto de vida, e nem posso dizer que durante toda minha adolescꮣia acordei cedo aos domingos para ver corridas pela TV.
Mas sempre gostei.
Adorava o GP em Jacarepaguá, por exemplo, porque era uma bela justificativa de passar o fim-de-semana no Rio.
E posso incluir no meu currículo o fato de que assisti, em Interlagos, à primeira prova de F-1 no Brasil, em 72.
Eu tinha oito anos, e meu pai me levou.
Daquela época, só lembro que expuseram a Lotus preta do Emerson num supermercado que já nem existe mais.
Em 20 anos, a F-1 mudou muito, e os supermercados também."


história
Miguel Crispim Ladeira
Em junho de 1960 fez um teste na Vemag (fabricante dos carros DKW) onde muito
"Classicos de Competição" valeu o curso técnico, foi admitido por Otto Kuttner e Jorge Lettry para trabalhar no Departamento de Testes.
O Departamento desenvolvia testes de componentes para os veículos DKW e foi através desse Departamento que a Vemag começou a participar das corridas, em 1960 participou da prova de inauguração de Brasília, não como uma equipe oficial, mas dando suporte e assistência às concessionárias.
Participaram de algumas outras provas dessa forma, inclusive as Mil Milhas Brasileiras/60, quando Crispim pisou pela primeira vez em Interlagos, adorou, ficou contaminado pelo vírus da velocidade.
As fábricas logo perceberam que as corridas eram um excelente laboratório para desenvolver seus produtos e começaram a participar das provas longas.
A partir de 1961 a Vemag entra como equipe oficial de fábrica, ainda ligada ao Departamento de Testes, mas logo criaram o Departamento de Competições chefiado por Jorge Lettry e Crispim como encarregado dos mecânicos.

carta e blog dos amigos
Formula Bus.
Uma corrida virtual de ônibus, deu nisso!
Cansados de todo este oba-oba em torno da competição mais sem graça do automobilismo mundial, a Stock car, os blogueiros alistados na equipe Pingüins Voadores resolveram radicalizar.
Criaram uma entidade a FEBRABUSCOM (Federação Brasileira de Bus de competição) e organizaram a primeira corrida de ônibus no autódromo de Interlagos e um calendário nacional para que sejam realizadas pelo menos mais duas, uma no que restou do autódromo Nelson Piquet no Rio de Janeiro e outra pelas ruas de Teresina no Piauí.
A corrida teve 15 voltas e 12 inscritos embora efetivamente só 10 largaram.

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