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Petrobras investirá US$ 1 bi na Índia
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, informou hoje que a companhia deverá investir US$ 1 bilhão no processo de identificação e de prospecção dos três blocos petrolíferos na Índia.
Esse investimento abarcará apenas a etapa inicial, que permitirá identificar o potencial desses blocos e a viabilidade dessa extração em águas profundas.
A companhia indiana Oil and Natural Gás Company (ONGC) comprometeu-se com a injeção de igual soma para o mesmo trabalho em três blocos brasileiros - no Maranhão, na divisa entre Sergipe e Alagoas e na Bacia de Santos (SP).
O acordo entre as empresas foi firmado hoje entre a Petrobras e a ONGC, sob a presença dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Abdul Kalam, da Índia.
Gabrielli informou que a companhia enviará em breve uma equipe técnica para a Índia com o objetivo de traçar o plano de investimento nos três blocos.Estados Unidos continuarão a importar etanol do Brasil
Os Estados Unidos continuarão consumindo o etanol brasileiro mesmo que consigam baratear e ampliar a produção local.
De acordo com especialistas presentes no Ethanol Summit, encontro realizado em São Paulo nesta segunda-feira (4/6) para discutir os rumos globais do combustível, o investimento em tecnologia realizado pela indústria e pelo governo dos Estados Unidos não será capaz de reverter a liderança do biocombustível gerado a partir da cana-de-açúcar brasileira.
Os esforços americanos para desenvolver etanol a partir de palha de milho, palha de trigo, madeira e switch grass (variedade de grama) não conseguirão gerar álcool mais barato do que o que vem da cana brasileira, segundo a brasileira Helena Chum, diretora do Centro Nacional de Bioenergia dos Estados Unidos.
De acordo com as estimativas de Helena, o etanol de celulose que resultará desse trabalho chegará a um custo mínimo de 1,07 dólar por galão por volta de 2012 e estabilizará nesse patamar, enquanto o álcool da cana é feito hoje por um preço que fica entre 0,6 dólar e 0,8 dólar o galão.
"A cana possui mais sacarose e sua produção tem mais volume por hectare", diz a pesquisadora.
A comparação dos números mostra que o investimento em alternativas para a produção de etanol trará vantagens para os americanos – já que o etanol produzido no país hoje, a partir do grão do milho, custa cerca de 1,2 dólar por galão -, mas não tirará espaço do produto brasileiro, mais competitivo.
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