sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Barrichello abre o jogo e o coração

Depois da morte de Ayrton Senna, Rubens Barrichello foi considerado por muitos como a grande esperança nacional na F-1.
Trabalhou bastante, às vezes se expôs mais do que devia e chegou na Ferrari.
Depois de seis temporadas viu que não teria espaço com Michael Schumacher como companheiro e já desgastado resolveu arriscar na Honda.

O primeiro ano foi razoável apenas, abaixo do esperado.
Em Mônaco, quase chegou ao pódio, era terceiro e foi punido por ultrapassar o limite de velocidade nos boxes.
Terminou em quarto.
Mesma posição da Hungria.
O pior mesmo vive agora, chega a Interlagos sem nenhum pontinho, fato inédito em sua carreira.
No ano de estréia na Jordan, marcou dois e naquela época só seis pontuavam na categoria.

O carro está longe de ser competitivo, a equipe errou totalmente a receita: "o carro não é ruim de guiar, tem boas reações, o problema é que é lento, falta velocidade".
Jenson Button foi quatro provas melhor do que ele, em três marcou pontos e soma seis.
"tudo que eu fale agora vai parecer desculpa, mas nas duas últimas corridas tivemos novidades na aerodinâmica, o carro que era mais a meu estilo de guiar, aceitava freadas fortes em entrada de curva, ficou mais a gosto do inglês, que ataca mais no meio.
Aqui em Interlagos, vamos ter mais novidades, vamos ver, mas estou de uma certa forma otimista".

por Téo José

Nenhum comentário: