Rolex de Huck dá lição de jornalismo
Está gerando interesse na mídia a monumental repercussão, verificada pelo número de cartas enviadas à Folha, sobre o artigo do apresentador Luciano Huck, no qual relatou como foi vítima de assalto em que levaram seu Rolex.
Raras vezes um artigo, publicado neste espaço nobre da página 3, produziu tanto barulho.
Existe aí uma dica sobre jornalismo.
Tirando o fato de Huck ser uma celebridade, há uma tendência, visível em todo o mundo, de maior valorização do local, do cotidiano, do que está mais próximo do consumidor de notícias.
Talvez, quem sabe, seja até uma reação à impessoalidade da globalização.
No caso do Brasil, ainda temos uma agravante: o noticiário de política está insuportável, limitado, essencialmente, a denúncias de corrupção e articulações sucessórias distantes.
É como se fosse uma mesma novela sem fim, na qual já confundimos todos os personagens.
Por Gilberto Dimenstein
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