segunda-feira, 28 de maio de 2007

perguntar não ofende e as vezes ficamos mudos

Corrupção assombra(só para assinantes UOL)
De certa forma, as eleições de domingo na Bulgária para as 18 cadeiras no Parlamento Europeu foram distintamente européias tanto em estilo quanto substância: o comparecimento dos eleitores foi decepcionante (menos de 30%) e estes aproveitaram a chance para punir o governo votando em partidos antiestablishment.
Por outro lado, mesmo para um novo país membro da União Européia (UE), o resultado foi bastante alarmante: um novo partido populista de direita, liderado por Boyko Borissov, prefeito de Sófia e ex-guarda-costas do ex-rei Simeon 2º, surgiu do nada para liderar a votação.
Os ex-comunistas ficaram em segundo, um partido representando a minoria turca ficou em terceiro e um partido nacionalista extremista, o Ataka, em quarto.
A maioria dos partidos respeitáveis pró-europeus de centro que conduziram o processo de ingresso da Bulgária na UE não conquistaram nenhuma cadeira.
Do outro lado da fronteira na Romênia, outro país que ingressou na UE em 1º de janeiro, ocorreu uma votação bastante diferente: o governo foi derrotado em peso em um referendo que pedia o impeachment de Traian Basescu, o presidente do país.
Assim, o impasse entre o chefe do Estado e o governo deverá continuar, bloqueando o processo legislativo e impedindo as reformas essenciais.
Por Quentin Peel


A força da ideologia verde
Um dia, a intervenção no Iraque e os anos de indecisão do governo Bush vão ficar para trás na história.
Será o momento de os Estados Unidos restaurarem seu lugar natural na ordem global como farol do progresso, da esperança e da inspiração.
Tenho um palpite de como isso pode acontecer.
Ele pode ser resumido numa palavra: verde.
Pensar o país em bases ecologicamente sustentáveis vai gerar um novo movimento político capaz de trazer unidade ao século 21.
Essa ideologia terá poder para mobilizar liberais e conservadores, evangélicos e ateus, grandes empresas e ativistas.
Muito mais que um negro ou uma mulher para ocupar pela primeira vez a Casa Branca, os Estados Unidos precisam de um presidente ambientalista.
Necessitamos de um líder que seja duro o suficiente para falar a verdade ao povo americano sobre as profundas ameaças econômicas, geopolíticas e climáticas advindas do fato de estarmos viciados em petróleo.
Alguém que nos ofereça também um plano factível de redução de nossa dependência dos combustíveis fósseis.


conclui que caso Ipiranga não vazou
A Petrobras divulgou nota hoje informando que a comissão interna da empresa constituída para apurar o vazamento de informações na compra da Ipiranga pelo consórcio Petrobras/Ultra/Braskem concluiu que "não houve vazamento de informações" na empresa por parte dos funcionários que participaram da operação.
Apesar disso, a estatal optou por afastar um ex-gerente executivo de suas funções já que o "empregado teve conduta omissiva por não ter comunicado aos seus superiores, na data da divulgação do Fato Relevante, suas negociações com ações do Grupo Ipiranga nos dias que antecederam à concretização do negócio, o que caracteriza inobservância do Código de Ética do Sistema Petrobras".
A empresa não informou o nome do funcionário afastado, acrescentando apenas que estava lotado na BR Distribuidora, controlada pela Petrobras.
O funcionário se aposentou e se afastou da companhia, segundo a nota.
Segundo a Petrobras, o Código da Empresa prevê que os funcionários da estatal devem informar à companhia operações semelhantes.
O dispositivo 3.4 do código prevê que "nas relações com o Sistema Petrobras, os seus empregados comprometem-se a não se envolver em qualquer atividade que seja conflitante com os interesses do Sistema Petrobras e comunicar aos superiores hierárquicos ou às ouvidorias qualquer situação que configure aparente ou potencial conflito de interesses", diz a nota da Petrobras.


A vida não começa na fecundação
O aborto, hoje, é uma ferida aberta na sociedade brasileira", diz o médico sanitarista - um especialista em saúde pública, trocando em miúdos.
Para quem começou a conversa se perguntando se ainda teria neurônios, Temporão falou bastante.
Discorreu sobre a relação médico-paciente, a necessidade de a biotecnologia não ser assunto exclusivo de cientistas e a maluquice que acredita ser a idéia de legalizar a venda de órgãos.
A entrevista foi feita em seu gabinete, em Brasília, ao final do dia em que uma recomendação do ministério ao presidente Lula resultou na quebra de patente do remédio antiaids Efavirenz.
Por Denize Guedes


Laços de amizade
Jaques Wagner se encrencou todo com a história da lancha de Zuleido Veras, na qual passeou pela Baía de Todos os Santos em novembro passado (e ainda levou a bordo a ministra Dilma Rousseff).
Mas poderia ter sido pior.
Seu amigão Guilherme Sodré, o lobista da Gautama que pediu a lancha emprestada ao empreiteiro, quase foi nomeado representante do governo da Bahia em Brasília.
No fim do ano passado, Wagner chegou a fazer algumas consultas a respeito, mas acabou desistindo da idéia.

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